sábado, 16 de novembro de 2013

Amanhecer!


Não sou.
E enquanto não sei 
O que me contagia a veia
Sigo com a verve
Quente e macia
Aprendendo...

Não sou.
Ando de luto com o tempo
Ele segue. Eu suo...
Tentando perceber-me.

Minha métrica é espaço
Meu verbo flexiona
Minhas mãos anotam rimas
Eu, sinal e sina.

Não sou,
E enquanto não sei
Sigo - incauta.Inculta...
E enquanto não sou, amanheço
Para amanhã Ser!








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